REFLEXÃO PELO DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
Em um tempo de tanta divisão, vale lembrar algo simples e profundo: os Direitos Humanos não pertencem a um lado político. Eles pertencem às pessoas.
E, muitas vezes, quem mais ataca os Direitos Humanos esquece que é justamente esse conjunto de garantias que lhe dá liberdade para criticar, falar, discordar e participar da vida pública.
Os Direitos Humanos estão no cotidiano, muito além dos debates ideológicos.
Eles estão no direito do trabalhador receber salário em dia, no direito do empreendedor poder abrir seu negócio com segurança jurídica, no direito da criança estudar, no direito do idoso ser respeitado, no direito de ir e vir, no direito de expressar opinião sem medo, no direito a um julgamento justo, no direito de viver com dignidade.
Sem Direitos Humanos, não existe democracia. Sem democracia, ninguém tem voz, nem os que defendem, nem os que criticam. E é por isso que, no Brasil e aqui na nossa cidade, precisamos trazer esse tema de volta para o lugar certo: o da vida real das pessoas.
Direitos Humanos não são um luxo intelectual, nem bandeira de facção política.
São a estrutura mínima que protege cada um de nós, todos os dias, em cada pequena decisão da nossa caminhada.
Neste dia, o convite é simples: que a gente abandone o rótulo, aproxime o tema da prática e entenda que defender Direitos Humanos é defender a liberdade, a justiça e o respeito que todos nós queremos, inclusive quem pensa diferente de nós.
Porque, no fim, a democracia só existe quando cada pessoa importa. E isso é, exatamente, o coração dos Direitos Humanos.




