Postado em 19 de Julho de 2018 às 14h51

Fossá discute as necessidades do estacionamento rotativo

Cleiton Fossá Chapecó – Nesta quarta-feira (18), o vereador Cleiton Fossá abordou, por meio das redes sociais, um tema que gera discussão, principalmente entre os motoristas: o estacionamento rotativo. O sistema ainda...

Chapecó – Nesta quarta-feira (18), o vereador Cleiton Fossá abordou, por meio das redes sociais, um tema que gera discussão, principalmente entre os motoristas: o estacionamento rotativo. O sistema ainda criado em 1987, tem como um dos principais objetivos contribuir para a rotatividade, ou seja, permitir que todas as pessoas tenham a oportunidade de estacionar e realizar suas atividades na região central de Chapecó. Por conta disto, conforme o crescimento da população de motoristas em Chapecó, os parquímetros precisaram ser adaptados para suprir a demanda dos condutores. Logo que implementado o controle do estacionamento, as anotações eram realizadas em um cartão de papel. Por conseguinte, os mesmos foram substituídos por aparelhos e o uso de botton.

Embora o meio tecnológico pudesse contribuir para o funcionamento qualificado do estacionamento rotativo, os usuários apontam os problemas, por exemplo, a forma que são aplicadas as notificações, falta de orientação e parquímetros sem bateria ou danificados. Por conta destas problemáticas, a empresa responsável pelo serviço de estacionamento criou outro sistema que ainda está em fase de adaptação. De acordo com a Prefeitura Municipal de Chapecó, foram implementados 170 parquímetros, ainda a Caiuá destacou que os motoristas têm cerca de quatro mil vagas disponíveis.

O sistema agora funciona da seguinte forma: o usuário registra o número da placa, não é mais necessário anotar a vaga. Para acionar o parquímetro, a pessoa deverá inserir o cartão ou moedas. Os créditos serão descontados minuto a minuto e, de acordo com a empresa, os usuários que adquiriram o cartão conseguem recuperar os créditos, além de não ter a necessidade de informar a retirada no mesmo parquímetro o qual foi iniciado o serviço. Todavia, quem utilizar moedas terá os créditos transformados em minutos.

Por mais que o sistema possa ter vantagens, considerando o processo de adaptação, os cidadãos não estão satisfeitos com o serviço, pois ainda os parquímetros não resolvem as falhas do antigo sistema. Se o equipamento estiver estragado na quadra em que o usuário for acionar, ele poderá registrar em qualquer outro. Porém, ainda está vulnerável a receber a notificação até encontrar um equipamento que funcione. Além disto, as notificações são impressas e deixadas no para-brisa, esta é outra situação em que os usuários pedem mais alternativas, pois se alguém retirar o papel ou o vento levar, o usuário não ficará sabendo da notificação e de fato se transformará em uma multa.

“De tanto discutirmos sobre o assunto, pelo menos aumentou o prazo para que as pessoas possam regularizar as notificações, de cinco dias, agora os usuários têm o prazo de 10 dias corridos para solucionar a infração, mas defendo que ainda o sistema precisa ser melhorado, precisa ser mais cidadão, não podemos permitir que vire uma máquina de gerar multas, em vez de cumprir com seu objetivo: que é o controle do estacionamento rotativo de forma qualificada”, diz Cleiton Fossá.

Outra situação que Fossá ressalta é o faturamento. Dos 25 dias, a concessionária paga para a prefeitura o que é arrecadado em apenas um. “Defendo a revisão do contrato, é necessário aplicar parte do dinheiro arrecadado no Fundo Municipal da Mobilidade Urbana e também, para a contribuir para redução da Tarifa de Transporte Público Coletivo. Precisamos avançar, este dinheiro poderia ser utilizado para implementar ciclovias e também tratar, com mais responsabilidade, outras necessidades que contribuem para a mobilidade urbana”, conclui Fossá.

 

Alessandra Favretto, Assessoria de Comunicação Cleiton Fossá

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