Postado em 27 de Junho de 2018 às 08h20

Precisamos cuidar dos nossos rios e das nascentes, afirma Fossá

Cleiton Fossá Chapecó – No Brasil, a catástrofe ambiental que ganhou espaço nos jornais do mundo todo, é conhecida como a “tragédia de Mariana”. Foram nas ruínas de Bento Rodrigues,...

Chapecó – No Brasil, a catástrofe ambiental que ganhou espaço nos jornais do mundo todo, é conhecida como a “tragédia de Mariana”. Foram nas ruínas de Bento Rodrigues, município de Mariana em Minas Gerais (MG), que 19 pessoas morreram devido o rompimento da Barragem de Fundão, da mineradora Samarco José. O desastre ocorreu em cinco de novembro de 2015, mesmo passado mais de dois anos, a água da bacia do Rio Doce continua imprópria para consumo e quaisquer atividades, como produção agrícola por exemplo.

De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em três semanas do ocorrido, foram encontrados cerca de 870 animais mortos, assim como três toneladas de peixes foram recolhidos. Este é a maior tragédia ambiental registrada no Brasil. Logo, serve como alerta para que os municípios elaborem mais projetos e reforcem a importância do cuidado para com o meio ambiente.

Um bom exemplo de precaução é a Lei 8.524/2007. Quinta-feira (21), o estado do Espírito Santo comemorou 11 anos da lei “Adote uma nascente”, que planeja, por meio de programas, ações para recuperar as nascentes de rios. O Programa Reflorestar trabalha para fazer valer a lei. Os propósitos seguem a mesma linha, o Reflorestar busca restaurar o ciclo hidrológico e recuperar e conservar a vegetação nativa.

O município de Chapecó ainda precisa avançar quando se trata de iniciativas de conscientização, programas e medidas para o uso consciente da água dos rios. Constantemente o mandato do vereador Cleiton Fossá recebe denúncias sobre poluição de riachos, córregos e nascentes, em sua grande maioria, a causa é o despejo da rede de esgoto nestes locais. Neste sentido, os moradores do bairro Vila Rica compreendem e sentem na pele. “Faz mais de dez anos que estamos passando por esse problema aqui, e não temos uma resposta”, ressaltou o morador Elodir Chagas.

Neste caso, um tanque de armazenamento, que deveria contribuir para o tratamento de esgoto do bairro, está transbordando. Além de um problema de saúde pública, causado pelo mau cheiro da água e também por doenças de ratos e mosquitos, o saneamento do bairro agride o meio ambiente. O riacho, que corre ao lado do local que foi construído o tanque, desemboca no Lajeado São José, que é a principal fonte de abastecimento de água do município, e está contaminado com resíduos e com o esgoto que transborda do depósito e cai na água.

A falta de projetos para conservar rios e nascentes, e também incentivar a preservação, demonstra o descaso do município para com a população e o meio ambiente, que necessitam de atenção para que não haja problemas de saúde e não resultem em catástrofes ambientais. Segundo a European Environment Agency (EEA), a superfície do planeta é coberta por cerca de 70% de água dos oceanos. Todavia, aproximadamente 3% da água do mundo é doce, que corresponde a água dos rios e lagos por exemplo.

A Lei 9.605/1998, de 12 de fevereiro de 1998 salienta que todas as atividades lesivas ao meio ambiente são consideradas crime, ou seja, qualquer ação que possa causar a morte dos animais, destruição da flora e/ou riscos à saúde humana. “O Brasil tem cerca de 12% da reserva total de água do mundo, nosso país é privilegiado neste sentido, a preocupação deve ser dobrada. Precisamos preservar nossos rios e nascentes, e também ajudar a fiscalizar. O município precisa assegurar a saúde e desenvolver medidas que colaborem com o meio ambiente”, conclui o vereador Cleiton Fossá.

 

Alessandra Favretto, Assessoria de Comunicação Cleiton Fossá

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