Postado em 28 de Maio de 2018 às 17h23

A importância da agricultura familiar para Chapecó

Cleiton Fossá Chapecó – A agricultura se constitui em um dos mais importantes segmentos da economia no Oeste de Santa Catarina. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os empreendimentos...

Chapecó – A agricultura se constitui em um dos mais importantes segmentos da economia no Oeste de Santa Catarina. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os empreendimentos familiares correspondem a 89,5% do total, ou seja, das 82.140 propriedades, 73.476 são enquadradas como unidades familiares. Em Chapecó, O IBGE diz que em 2015 o Produto Interno Bruto (PIB) foi de R$ 7.676.794,40, sendo R$ 1.147.507,28 do setor da agricultura.

Apesar da importância e contribuição para o desenvolvimento de Chapecó, a agricultura familiar precisa ser melhor valorizada. Conforme o vereador Cleiton Fossá, é necessário o fortalecimento dos conselhos municipais de desenvolvimento rural; melhorias das estradas de acesso às propriedades; ampliação e reestruturação das feiras de produtos coloniais; ampliação das compras diretas da agricultura familiar para merenda escolar; e melhorias estruturais nas comunidades.

Chapecó tem 3.913 famílias, totalizando 15.417 pessoas residindo em área rural, conforme o Censo de 2010. Cleiton Fossá ressalta que 40% das propriedades do interior possuem menos de 10 hectares. As principais atividades econômicas são a agroindústria familiar, com a produção de milho, soja, feijão, trigo, fumo, frutas e hortaliças; setores como avicultura, bovinocultura, fumicultura, suinocultura e piscicultura; e a produção de proteína, como ovos, carnes e lácteos.

A região Oeste é a principal produtora de alimentos de origem animal, sendo o carro-chefe da agricultura familiar. Dados do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (CEPA/Epagri) apontam que no ano agrícola 2016/2017, 78% da produção de frango e 78,7% da produção de suíno de Santa Catarina foram produzidos na região Oeste, que se coloca como uma das principais produtoras do Brasil e exporta para inúmeros países, alavancando a economia de todo o Estado.

Produção agrícola

Em números, o milho corresponde a mais da metade da produção agrícola de Chapecó. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), são 142.780 hectares de plantação (53% do total), seguido pela soja, com 58.840 hectares (21,84%); feijão, 30.022 hectares (11,14%); trigo, 25.860 hectares (9,60%); fumo, 3.390 hectares (1,26%); laranja, 3.320 hectares (1,23%); mandioca, 2.131 hectares (0,79%); cana-de-açúcar, 1.463 hectares (0,54%); e arroz, 1.002 hectares (0,37%).

O escoamento

Além de proporcionar espaço aos agricultores familiares e de economia solidária comercializarem seus produtos, o escoamento da produção agrícola é outra preocupação. Conforme Cleiton Fossá, Chapecó possui cerca de 1,2 mil quilômetros de estradas no interior, sendo que cerca de 25% estão em más condições e necessitam de reparos urgentes. A péssima situação das vias prejudica, não apenas a população, mas à própria economia, devido as dificuldades de escoação da produção.

A estrutura

Cleiton Fossá já encaminhou pedido de melhorias das estradas do interior. A orientação é que a população ligue para a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente (Sedema) para solicitar a manutenção de vias. O telefone é (49) 2049-9118. O maquinário é composto por três patrolas, quatro retroescavadeiras, dois rolos compactadores, duas carregadeiras, uma escavadeira hidráulica, dois tratores esteiras e 11 caminhões, para realizar parolamento e cascalhamento.

 

Bruno Pace Dori, Assessoria de Comunicação Cleiton Fossá

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