Chapecó - A administração municipal de Chapecó confirmou, na tarde de quarta-feira (17), o cancelamento da Efapi 2015. Criada em 1967, essa seria a 20ª edição da expofeira, que foi cancelada pela primeira vez em sua história. O vereador Cleiton Fossá lamenta a decisão. Conforme ele, a crise econômica - motivo alegado para o cancelamento - não serve como desculpa. Fossá lembrou o caso recente de Lages, que realizou a Festa do Pinhão. 'Lages está inserida no mesmo contexto econômico de Chapecó. Se lá fizeram a festa, aqui também teria condições'. Fossá argumenta que a Efapi é uma das mais tradicionais feiras do Sul do Brasil, gerando milhões em negócios e traz visitantes de diversos estados e até de fora do País. 'É inegável que o Brasil atravessa uma crise, mas se fosse assim, não teria tido Efapi nos anos 1980 e 1990, onde a situação econômica da época era muito precária que os dias atuais'. Para o vereador, a administração municipal não se preparou adequadamente e agora erra em cancelar uma feira tão popular e conhecida como é a Efapi. 'Quem paga, mais uma vez, é a população de Chapecó'. Exemplo O vereador cita o exemplo de 1997. Na ocasião, Chapecó atravessava uma grave crise política, com tentativa de boicote à feira, promovido por setores empresariais. O Brasil sofria com quase 20% de desemprego e forte arroxo salarial. Mesmo assim, a administração do prefeito José Fritsch, com apoio de empresários como Auri Bodanese, bancaram a Efapi e ela foi um sucesso. 'A crise de hoje nem chega aos pés daquela do passado. Faltou coragem. É em momentos de dificuldades que os verdadeiros líderes aparecem, tomam à frente, e fazem a cidade crescer'. Processos Cleiton Fossá levanta ainda a possibilidade da prefeitura de Chapecó ser processada devido a acordos já assinados para a realização da Efapi 2015. 'Muitos contratos já haviam sido assinados, com certeza, prevendo multas em caso de descumprimento. Será que os investidores vão amargar prejuízos''O vereador prevê uma enxurrada de ações judiciais. 'A decisão da justiça pode demorar, mas um dia sairá. E a conta será paga pelo cidadão chapecoense'. Fossá lembra que a prefeitura de Chapecó deve hoje mais de R$ 100 milhões entre empréstimos e precatórios.
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